quarta-feira, abril 14, 2010

Editorial

Nem másculo, nem sensível, apenas moderno

Hoje, o homem é diferente daquele padrão antigo, quadrado, às vezes meio bruto. O ser masculino passou a ser mais saudável, mais vaidoso, mas sensível e companheiro das mulheres. Entretanto, isso não o torna menos homem. Também não quer dizer que tenha perdido sua identidade de caçador, de protetor, competitivo.
O que ocorre é que existem vários tipos de homens neste século 21. De um lado, continuamos vendo, pelas ruas, aqueles que são mais brutos, sem os costumes do uso do creme facial, da academia e do perfume. De muitos, a gente passa longe, pois se esquecem de usar um bom desodorante. Enfim, não ligam muito para a aparência.
Por outro lado, temos várias categorias modernas de homens. Aqueles que são mais baladeiros – ou garotões, se preferirem –, por exemplo, são os mesmos de sempre, nunca mudam, mesmo que a idade esteja chegando. Há também o metrosexual, que faz as unhas, cuida da pele, da estética e da boa forma. Estes têm um jeito todo especial de se vestir, mas não são estas coisas que os tornam menos ou mais homens do que o resto. Existe ainda o cara que se vira sozinho. Chega perto dos quarenta, solteiro, às vezes pai, cuidando da casa e trabalhando.
Esta edição da A Revista H vai mostrar alguns exemplos de homens de homens modernos, que juntaram o antigo com o novo, evoluindo seu ser para ser mais completo.
São apaixonados por esportes radicais, como veremos em uma matéria participativa da repórter Mariana Beda, que vai trazer as emoções de saltar de pára-pente. Todo homem curte carros, portanto, não poderia faltar, no primeiro número da revista, quase que um paralelo: homens e carros com design modernos.
É claro que o desejo pelas mulheres e por sexo não poderia ser deixado de lado. Uma entrevista descontraída, fita por Letícia Schumman, vai colocar o sexo frágil na parede, respondendo perguntas que os homens queriam fazer às mulheres.
Os homens agregaram valores ao seu instinto masculino, aos seus hormônios e desejos. O homem do século 21 não é menos másculo, apenas é cuidadoso com seu corpo, mas sem perder sua essência. Eles não deixaram de ver o futebol de domingo, de lavar o carro pela manhã, nem de falar de mulheres.
Existem homens que gostam de muito comer, mas com dificuldade de usar o fogão. Pensando nisso, a H traz auxilia seus leitores a ter o que comer sem que eles passem apuros. Glenda Poletto, em uma matéria de culinária, mostra o que fazer na cozinha, espaço às vezes pouco conhecido do sexo masculino.
E quanto aos direitos da família? Todos podem ser beneficiados e ganhar batalhas jurídicas. A advogada cível Mônica Lanigra Ferraz, conta em entrevista, os direitos que todos têm, mesmo sem os conhecer.
Homem também é cultura. Gosta de música, agito e noite. Mas, nem todos curtem o som. Alguns dão o tom das festas. É o que pode ser visto no perfil de um DJ, que passou apuros para tocar nas baladas e que praticamente não pensa em largar as casas noturnas, mesmo tendo rompido três relacionamentos por acusa das noitadas de trabalho.
Enfim, a Revista H busca fazer conhecer o homem moderno, que não mudou, só melhorou e evoluiu. As mulheres agradecem.
Michael Gil
Editor-chefe da Revista H

Nenhum comentário: